Texto e imagem acessado no dia 07/10/2015 no site: www.saudementalnaeducacao.com/blog/?paged=2
As Novas tecnologias e os Computadores…
Publicado em 23/07/2013
O Princípio da Dúvida ainda é
o melhor aliado da Cognição…
As Novas
Tecnologias e as Crianças…
Com frequência se enfatiza os
supostos benefícios que a moderna tecnologia pode nos proporcionar.
Mas precisamos compreender que tudo precisa ser usufruído com
sabedoria, com inteligência e sensatez.
Se os benefícios são
indiscutíveis, os malefícios, de forma intencional, quase nunca são
mencionados. Mas, se colocarmos tudo numa balança usando como medida
o bom senso podemos ver a coisa de outra forma, com mais
inteligência, o que poderá nos proporcionar melhores resultados.
Se de um lado o mundo da informação
digitalizada nunca nos ofereceu tantas possibilidades, por outro, há
um lado obscuro que precisa ser avaliado, estudado, esclarecido,
ponderado, para que os supostos “avanços” e benefícios não se
transformem em malefícios. É bom lembrar sempre do adágio: “Um
tijolo, nas mãos de um pedreiro serve para construir, nas mãos de
um malfeitor, como arma de destruição”.
Ao final vale a ponderação e o bom
senso. “Criança sem bom senso em terra de ninguém, acaba
encontrando aquilo que não convém”.
Enfim, a seguir eis algumas
considerações que podemos pautar com ponto de partida para nossa
reflexão.
“A
internet aproxima as pessoas através de uma maior interação”
Isso não é
verdade. Um número cada vez maior de usuários se isola, se
contentam com o contato virtual, e de fato passam a conhecer mais
pessoas, mas de forma completamente impessoal, do mesmo modo como
também lidamos com nossos vultos famosos, ou ícones pessoais. Saber
que as pessoas existem não é a mesma coisa que vivenciar o contato
pessoal, a interação física, o diálogo olho no olho. Amizade não
se firma no mundo virtual, mas no físico. Afinal de contas, uma boa
conversa presencial ainda é o melhor remédio para fortalecer e
potencializar uma amizade, já no mundo virtual, isso não se aplica.
Uma grande quantidade de amigos
virtuais, muitos nem existem de fato, não significam muitas
amizades. Amigos existem no mundo real, presencial, e apenas o
convívio de fato faculta a criação de vínculos que podem, depois,
se transformar em amizades, o resto é eufemismo, uma forma que a
indústria do entretenimento encontrou para controlar, cativar,
escravizar, manipular e fazer lavagem cerebral em seus infelizes
consumidores, ou usuários.
E o resultado desse isolamento
mascarado de interação é a alienação, o fanatismo, a dependência
cada vez maior por drogas, uma vez que são usadas para compensar a
solidão, a angústia e a depressão causada pela clausura, pela
falta de contato físico. Há ainda uma geração inteira que passa
os dias em ambientes blindados, fechados, onde a única luz do sol
que vêem é a virtual.
E uma das consequências é o
sedentarismo e a carência de vitamina D. A vitamina D, na verdade
não é vitamina, trata-se de um hormônio, é responsável pelo
controle de 229 funções do nosso corpo, e com sua falta, o que
ocorre pela heliofobia, ou medo da luz solar, ou pela falta de
exposição ao sol, favorece a tendência do aumento das doenças
crônicas motoras, tais como, as patologias reumáticas, a esclerose
múltipla, os cânceres, a deficiência visual, melancolia e
depressão, e a pior de todas, a insensatez, ou arrogância de julgar
que inteligente é todo aquele capaz de saber operar bugigangas
eletrônicas.
“A
criança aprende mais com a grande quantidade de informação”
Isso é um
mito dos mais importantes e mesmo antiético, que infelizmente se
transformou em uma falsa verdade, e o pior de tudo, largamente
apoiada pelos seus criadores, os senhores da comunicação virtual,
uma poderosa indústria cujos axiomas são seguidos e cultuados como
verdadeiras doutrinas religiosas.
De fato existe muita informação,
mas, grande parte desta é desqualificada, ou simplesmente lixo, o
que acaba por causar mais confusão que esclarecimento. Há um
excesso de desinformação. Ali é uma terra de ninguém, onde
qualquer um escreve o que bem entende, onde a ética não é uma
regra. Má informação numa mente infantil sem discernimento tem o
mesmo peso de uma verdade. Saber filtrar o que serve daquilo que não
serve ainda não faz parte do repertorio cognitivo de uma criança,
logo, ela estará sob jugo das inúmeras correntes negativas que
proliferam no meio virtual.
“A
criança cada vez mais cedo se torna madura…”
Isso é um
mito. Maturidade não se consegue com informação, mas com vivência,
experiência de vida. Informação sem discernimento, ou cujo
significado não se conhece, não se pode medir, é a mesma coisa que
semente que é plantada sobre pedra. Além disso, a criança passa a
maior parte do seu tempo “brincando” e fofocando no meio virtual,
motivada mais pela curiosidade das muitas bobagens que circulam nas
redes sociais, do que pela possibilidade de aprender alguma coisa que
lhe seja útil de fato. Logo, há de fato um intenso intercâmbio,
mas entre fontes igualmente imaturas e desinformadas, resultado, mais
desinformação e confusão que erudição e cognição.
Bom, isso não é tudo, mas bem que
pode servir como um primeiro passo para nossas reflexões sobre o
assunto.
Referência:
http://sitededicas.ne10.uol.com.br
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